28 de Julho/Quarta Feira
por Rubinho Pirola
Ontem, meditando sobre superstição, me lembrei de uma história acontecida com a minha filha Raquel, quando essa tinha apenas uns 6 anos.
Chegou a pequena (não, pequena ela nunca foi... digamos, novinha) à escola, portando um garboso tênis, trazido na mala pelo avô de uma viagem aos Estados Unidos.
Acontece que a escola era confessional e com o problema de umas professoras cheias dessas teologias de botequim (que víamos já naquela época) que ao ver a menina, gritou:
"Raquelzinha, você precisa jogar fora esses tênis! Eles são do diabo!!!".
Imaginem a cena: a Raquelzinha, assustada, diante dos colegas, mas, tenho a certeza, mais pelo espanto da tia, que por medo do chifrudo.
"Por quê, tia?", disse ela.
"Porque esses desenhos ai são da nova era, símbolos do mal, do diabo e podem prejudicar você".
Não sei sabem, mas existem pessoas, ainda hoje, que curtem descobrir significados de desenhos - tribais, etc... - que, pretensamente têm significados ligados à magia e podem prejudicar, trazer males, e outros quetais...
Ela, do alto dos seus poucos anos de vida, mas cheia de convicção teológica - mais consistente, afirmo de certeza, do que a da professora, paga para incutir valores e formar gente que pensa, disse taxativamente:
"Tia, vou dizer uma coisa - eu aprendi que tudo o que é de Deus é meu e tudo o que é meu, agora pertence a Deus. Esse tênis pode ter sido feito, costurado, pelo próprio cão, mas se está no meu pé hoje, então pertence a Deus!".
E virou as coisas e foi-se orgulhosa do presente que ganhara do avô e de ter reafirmado a sua fé.
E é isso. Sem tirar nem por.
Ao invés de nos preocupar com o usurpador, prefiro - como a minha filha - olhar e ater-me ao que diz, pensa e faz o Criador. Mesmo que muitos, mas muitos mesmo, prestem a atenção de forma contrária, crendo que a coisa está invertida - o chifrudo é o senhor e o Deus da história, tadinho, tenta reverter o prejuízo.
Ai, ai... valha-me meu São Reebok!
Fonte: http://www.genizahvirtual.com
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por Rubinho Pirola
Ontem, meditando sobre superstição, me lembrei de uma história acontecida com a minha filha Raquel, quando essa tinha apenas uns 6 anos.
Chegou a pequena (não, pequena ela nunca foi... digamos, novinha) à escola, portando um garboso tênis, trazido na mala pelo avô de uma viagem aos Estados Unidos.
Acontece que a escola era confessional e com o problema de umas professoras cheias dessas teologias de botequim (que víamos já naquela época) que ao ver a menina, gritou:
"Raquelzinha, você precisa jogar fora esses tênis! Eles são do diabo!!!".
Imaginem a cena: a Raquelzinha, assustada, diante dos colegas, mas, tenho a certeza, mais pelo espanto da tia, que por medo do chifrudo.
"Por quê, tia?", disse ela.
"Porque esses desenhos ai são da nova era, símbolos do mal, do diabo e podem prejudicar você".
Não sei sabem, mas existem pessoas, ainda hoje, que curtem descobrir significados de desenhos - tribais, etc... - que, pretensamente têm significados ligados à magia e podem prejudicar, trazer males, e outros quetais...
Ela, do alto dos seus poucos anos de vida, mas cheia de convicção teológica - mais consistente, afirmo de certeza, do que a da professora, paga para incutir valores e formar gente que pensa, disse taxativamente:
"Tia, vou dizer uma coisa - eu aprendi que tudo o que é de Deus é meu e tudo o que é meu, agora pertence a Deus. Esse tênis pode ter sido feito, costurado, pelo próprio cão, mas se está no meu pé hoje, então pertence a Deus!".
E virou as coisas e foi-se orgulhosa do presente que ganhara do avô e de ter reafirmado a sua fé.
E é isso. Sem tirar nem por.
Ao invés de nos preocupar com o usurpador, prefiro - como a minha filha - olhar e ater-me ao que diz, pensa e faz o Criador. Mesmo que muitos, mas muitos mesmo, prestem a atenção de forma contrária, crendo que a coisa está invertida - o chifrudo é o senhor e o Deus da história, tadinho, tenta reverter o prejuízo.
Ai, ai... valha-me meu São Reebok!
Fonte: http://www.genizahvirtual.com
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