Os Cinco Macacos
30 de Abril/Sexta Feira

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.

Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros pegavam-no e enchiam-no de pancada. Com mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo já não mais subia a escada.

Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos, foram substituídos.

Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

"Não sei... mas as coisas sempre foram assim por aqui!"

(E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus..
Romanos 12.2)
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O Difícil Caminho do Meio
29 de Abril/Quinta Feira

Era tarde de um dia de agosto de 2008. Acabara de ser convidado a me juntar, à mesa do almoço num congresso de teologia, a quatro grandes teólogos, pastores e pensadores brasileiros. Subvertendo a imagem bíblica, me sentia como “um leão na cova dos Daniéis”. Rodeado, naquele momento, por dois pastores batistas, um considerado liberal e mais dado à filosofia e o outro quase fundamentalista; um pastor pentecostal histórico, sério e dedicado e um outro pastor, anglicano, amigo de longa data.

Todos à mesa, além de amantes do conhecimento e dos livros, também dispunham de um bom humor invejável, o que tornava o momento agradável e risonho apesar de todas as diferenças. O assunto: teologia! Não poderia ser diferente.

Eu estava ali, um “menino” de 37 anos, “bebendo” do conhecimento e da sabedoria que os anos impunham aos meus “colegas de mesa”, quando a pergunta veio em minha direção: “E você, Junior, fecha com Calvino ou Armínio?” Sem demorar, respondi que não conseguia “fechar” com nenhum dos dois. Ambos me pareciam ter acertos e erros em suas “sistematizações”.

Imediatamente, o pastor pentecostal, homem que já me conhecia há alguns anos disse: “Pelo amor de Deus, Junior... não deixe que estraguem você! Permaneça assim, custe o que custar. Nós já estamos velhos e endurecidos pela ‘teologia’. Ande sempre por esse ‘caminho do meio’. Não se deixe estragar.”

Hoje, início de 2010, essas palavras me vêm à mente quando me ponho a pensar no meu “futuro”. Faltam pouco mais de 6 meses para que eu conclua o curso de Teologia e a pergunta que muitos fazem é: “Qual sua ‘linha teológica’?” Minha resposta continua quase a mesma: não consigo “fechar” com nenhuma das “teologias” que me aparecem.

Por que tenho que ter meu pensamento definido por esta ou aquela escola teológica? Por que tenho que seguir este ou aquele modelo eclesiástico? Não posso aprender um pouco com todos ou até mesmo rejeitá-los, por mais famosos e concorridos que sejam?

Fundamentalismo ou Liberalismo? Fujo dos dois! Fujo do liberalismo que destrói todas as coisas, mas não constrói nada em seu lugar. Isso é covardia! Destruir para não construir é molecagem! É palhaçada! Mas também fujo do fundamentalismo que mantém, linda e adornada, a fachada de um prédio que já está derrubado. Não agüento o discurso “moral e religioso” de gente que usa a religião para dominar, que no fundo, é o desejo do fundamentalista: dominar pela sua “verdade”!

Mas aprendo com os fundamentalistas pelo menos um pouco do respeito pela Palavra. Um pouco, porque a relação do fundamentalista com a Palavra é idolatria! O liberal, por sua vez é iconoclasta e se deleita em derrubar esse ídolo, mas como já disse antes, sem colocar um “Deus” no lugar.

Aprendo com os liberais o diálogo com as ciências, principalmente as sociais. Tomando o devido cuidado para não transformar a prática cristã em “militância sócio-política”. As coisas devem caminhar de mãos dadas, lado a lado, proclamação do Reino de Deus e manifestação da Sua justiça!

Avançando um pouco mais, a discussão do momento parece ser entre o que chamam de Teísmo Aberto e o Fatalismo calvinista. Novamente aprendo com os dois. Olhar para uma mulher com seu filho ainda pequeno, deformado por bombas que explodem pela violência de homens que fazem guerras em nome de Deus e dizer: “Esta é a vontade de Deus. Dê graças!” é zombar do amor de Deus, é ser cruel e legitimar sua crueldade com a sua “verdade”, maior que toda a compaixão e dor que se deveria sentir diante de um quadro como esse. Gosto quando o “teísmo aberto” me dá o direito de dizer “não sei” quando realmente eu não sei e não tenho o que dizer. O fatalista, senhor de todas as verdades, tem respostas prontas para tudo, e, me perdoem, tenho medo de pessoas que têm respostas prontas para tudo. Mas aprendo um pouco também com esse mesmo fatalista, porque também me calo diante da majestade e soberania de um Deus que vai muito além do que penso ou imagino. Talvez não da mesma forma que este fatalista, talvez muito mais como os pais místicos, que se calavam diante do mysterium tremendum.

Não agüento mais também as discussões intermináveis promovidas pela nova onda: os adeptos da “não-igreja”. Descobriram a pólvora! Deus não quer institucionalismo, e em nome disso criam... instituições! Não percebem que o simples reunir de gente resulta em uma “instituição”. É claro que esse momento é o momento propício (graças a Deus!) de repensar as mega-igrejas, os grandes impérios, o Institucionalismo. Mas jogar fora a instituição por causa disso é também um erro. O problema não é a instituição, é o que a faz “girar”... nós!!! Coloque esse monte de gente que se descobriu “livre da igreja” juntos... e o problema permanecerá... numa nova “não-instituição”, mais institucionalizada que antes.

Quanto aos outros assuntos menores, nem me dou mais ao trabalho de discutir: Batismo por imersão ou aspersão? Resposta: Depende da profundidade do Rio. Próxima! Posso ouvir música do mundo? Resposta: Ainda não ouvi música de Marte. E por aí vai...

Quero caminhar no difícil caminho do meio, mesmo sabendo que isso não é o que esperam de um “teólogo”. Quero poder dizer que “não sei”. Quero poder chorar quando não tiver uma resposta. Quero sorrrir ao descobrir a resposta vindo de onde menos se espera. Quero aprender com as crianças, com os poetas, com as mães que sofrem injustiças, com a gente simples que Deus, em sua imensa graça, me der o privilégio e a honra de pastorear. Quero a dúvida como companheira por muitas vezes, porque sei que só em meio à dúvida é que brota a fé.

Termino com minha profissão de fé, que me permito “copiar” de Guilherme Arantes:

“E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho;

Como eu sou feliz, eu quero ver feliz;

Quem andar comigo, vem...

Agora é brincar de viver!”

Autor: José Barbosa Junior – Rio de Janeiro, 05/01/2010

Fonte: http://www.crerepensar.com.br Related Posts with Thumbnails
A Igreja e a Cracolândia
29 de Abril/Quinta Feira

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Cracolândia – Drogas, problemas e esperança
28 de Abril/Quarta Feira

Localizada no centro de São Paulo, a Cracolândia é uma ferida aberta a revelar o terror do universo dos drogados no estado mais bruto. Em alguns pontos, os viciados tomam completamente o espaço público, calçadas e ruas, chegando a dificultar o trânsito de carros. O vai e vem é interminável. Diante do quadro de penúria dos corpos mutilados pelo crack, tem-se a impressão de estar diante de zumbis. A droga descola as pessoas da realidade. Luz ou noite, tudo igual. Passam dias sem comer ou dormir. O pouco que resta do raciocínio é totalmente devotado ao esforço de obter mais droga.


Furto, prostituição, mendicância. Tudo gira em torno da droga. O mundo prefere pensar que a este local não existe. Mas existe. É a realidade de milhares. Presos em uma armadilha de onde não se sai sozinho e a ajuda é escassa. O estado não assume a tarefa e esta é uma missão que poucos crentes têm a coragem e o preparo para enfrentar.

Na mente dos missionários atuando no local está a certeza de que esta é a vontade do Senhor, pois foi em cenários parecidos que Jesus atuou quando cruzou os limites das colônias de leprosos e das áreas marginalizadas durante Seu tempo entre nós.

Raspa do chifre do diabo


O Crack é um subproduto da Cocaína que até a última década era descartado devido a sua toxidade extremada até para os padrões dos traficantes. Atualmente, a droga é largamente vendida e é fumada em cachimbos improvisados. O Crack é uma droga poderosa que consome o físico e a mente e mata a maioria dos usuários em pouco tempo. O seu baixo preço a faz a droga dos mais pobres e marginalizados.

Alguns especialistas dizem que devido ao baixíssimo nível sócio-econômico do consumidor de crack e, consequentemente, a sua pouca expressão social, falta vontade política às autoridades para tomarem providências efetivas. Até mesmo o combate ao comércio da droga, não parece gerar interesse no poder público, como ocorre quando se trata de combater crimes de maior visibilidade.

As iniciativas do poder público no sentido de abordar a questão não passam da retórica. Quem tem feito a diferença são os cristãos evangélicos atuando no local. Já há vários grupos trabalhando na área e estão obtendo bons resultados em prol da vida e do Reino.

Um dos projetos no local desde o início de 2009 é o Radicais Brasil da Junta de Missões Nacionais, dos Batistas. Liderados pelo casal de missionários Humberto e Soraya Machado, o grupo circulou entre becos e favelas da capital, mostrando aos marginalizados que há esperança, apesar das circunstâncias.

Caminhar lado a lado com a população de rua, demonstrando interesse por suas vidas foi essencial para que o projeto se desenvolvesse. Logo nas primeiras ações, os Radicais presentearam com um par de muletas uma moradora de rua – grávida de sete meses e com uma fratura na perna, já que a sua havia sido roubada. “Ela chorava muito, e nós, que estávamos ali naquele momento, tínhamos que dar uma solução. Oramos, conversei com ela e pedi que me aguardasse. Voltaríamos com a resposta. Era desafiador… a garota não tinha como sair daquele lugar”, explicou Soraya. Mais tarde, a solução: um novo par de muletas. Daí por diante a confiança estava estabelecida. Ouviam-se dos marginalizados comentários do tipo: “Eles são sérios e fazem um excelente trabalho… eles são de Deus!”.

Os frutos que surgem precisam de um acompanhamento diário, sendo, em sua maioria, encaminhados para casas de recuperação, onde também recebem o discipulado. No trabalho com marginalizados, não basta retirar as pessoas das ruas. É necessário alcançar o foco do problema. Por isso, foi preciso alargar a tenda, alcançando também a Comunidade do Moinho, local de onde vem grande parte das drogas consumidas na Cracolândia. Paralelamente ao trabalho espiritual, os Radicais realizam atendimentos sociais, tais como cortes de cabelo, orientações médicas e atendimento diferenciado às crianças. Como resultado desse período de atuação, algumas famílias já se decidiram por Cristo.

O testemunho de G


Um dos frutos gerados na Cracolândia é a jovem G. Em julho de 2009, soube da atuação dos Radicais e decidiu procurá-los a fim de encontrar libertação. Apesar de tímida, contou que havia deixado a Bahia após algumas desavenças familiares. Chegando a São Paulo, se virou como pôde para se alimentar e conseguir abrigo. No crack viu a forma mais barata para fugir dos problemas, mas o que não sabia era que essa viagem custaria nada menos que anos de vida. Contou que tinha uma filha, que era cuidada por uma amiga. Quando dava, fazia uma breve visita para controlar a saudade, mas a tentação das drogas falava mais alto, fazendo-a retornar às ruas. Felizmente, após ser encaminhada para uma casa de recuperação, G. encontrou um novo caminho e, no dia 27 de Dezembro de 2009, confirmou sua decisão por Cristo, descendo às águas batismais na Primeira Igreja Batista de São Paulo (igreja que dá o apoio logístico e institucional ao projeto). A emoção foi grande e a certeza de se estar no caminho certo ainda maior.

Fonte: Gnotícias Related Posts with Thumbnails
Culpando Deus por Tudo
27 de Abril/Terça Feira

"Vê qual é o nome do Dono da Terra
Inventor do céu e do mar
Pega o telefone, liga pra esse homem
Diz que é pra ele... reinventar"


Este é um trecho da música “O Dono da Terra” da década de 80 cantada por um grupo de 3 crianças chamado “ Os Abelhudos”. A letra questionava um segredo que o mundo tinha que só os adultos conheciam, que era o porque de tanta desgraça, violência, pobreza, atentados e toda maldade do mundo e o refrão da música pedia para os pais descobrirem quem era o dono da terra aquele que criou o céu o mar e ligar para ele reinventar.

Já não é de hoje que o homem joga a culpa de tudo o que a de errado nas contas de Deus, desde do inicio no jardim foi assim Adão diz “_ A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” Gn 3-12. Sempre foi assim queremos culpar Deus por todos problemas das nossas vidas e até os problemas do planeta.

Esquecemos que a guerra, a fome, a desgraça e todo mal da humanidade na verdade é culpa das nossas escolhas erradas que nos faz afastar de Deus e isso já desde do jardim. A culpa é nossa quanto mas longe de Deus mas perto do pecado, da mentira e de toda falta de amor.

Queridos e amados leitores a culpa dos nossos problemas é nossa. Agente é que escolhe muitas das vezes trilhar a nossa vontade e não a de Deus. Mas talvez o mais incrível disso tudo é que ele sempre esta lá para nos perdoar e nos colocar de volta no caminho que o leva para perto dele.

E em resposta ao refrão da música nada precisa ser reinventado ou recriado por Deus, porque a solução e a esperança ele já nos presenteou: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o governo está sobre os seus ombros, e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Is. 9-7.”

Autor: Rodrigo Almeida Related Posts with Thumbnails
Diário do Hospital do Câncer I
27 de Abril/Terça Feira

Muriaé, 31 de março de 2010

Estou no hospital com a Nati desde domingo, dia 28. Ontem, de dia, a Soninha ficou com ela e, na noite passada, a Arlete.

Saí para dar uma volta de menos de dois minutos. No vazio e no silêncio do pátio da Fundação e da Faculdade eu quis ouvir a voz de Deus, mas o que eu ouvi foi uma vontade interior de ter para quem ligar – a essa hora. Um nome me veio à cabeça, mas seria engraçado se ele viesse a ser a pessoa para quem eu ligaria nessa situação.

Acho que estou com medo (não sei de quê. Pensei em algumas possibilidades e não cheguei a nenhuma conclusão). Estou pensando por que estou aqui. A resposta para isso deve ser minha humanidade fazendo as contas do quanto vou perder. Os “ais” da Nati já não me geram compaixão, mas sim raiva, irritação. Isso, provavelmente não é só falta de amor, mas também cansaço.

Sei que muito do que ela faz é para eu não dormir e não sei ao certo por que ela quer isso. Em Viçosa, eu achava que era só de sacanagem, maldade, aqui eu acho que ela tem medo de ficar sozinha, mas não sei se é só isso. Acho que ela realmente está sentindo dor, ela já tomou quatro doses de morfina e não resolveu. Tenho dúvidas se brigo por uma ampola de 10 mg (ela tomou quatro de 1 mg) ou se não é dor o que ela está sentindo. Ela quer dormir. Eu não quero dormir, eu realmente queria ficar acordada ao lado dela. Queria não sentir sono para não deixá-la sozinha.

O que é a Nati hein!? O que ela é? Para quê? Por quê?

A dona Nati é a prova de que eu não posso amar como Deus ama. Eu orei muito tempo para que Deus me ensinasse a amar como ele ama. Acho que ele usou a Nati para responder que isso é impossível… impossível para mim.

Esses dias, na Escola Dominical, tentamos descrever o que é o amor. Acho que só é possível tentar. Deus é amor e não é possível explicar Deus; Deus amou o mundo de tal maneira que realizou uma loucura que é incompreensível à mente humana; Deus ama de uma forma que nos constrange.

O Lelê dizia que amor é prático. Amor é ação. Amor é fazer. Mas, hoje, eu discordo um pouco dele. É, mas não é só isso. Eu estou fazendo: estou em Muriaé, acompanhando uma “amiga” em fase “terminal” de câncer, perdendo, no mínimo, quatro dias de trabalho e três reuniões importantíssimas (nas quais estou tentando não pensar), fora o dinheiro desses dias (importante, inclusive, para Nati); doando horas de sono e de lazer; e fiquei irritada com tanto barulho, tanto “ais” que ela já deu durante essa noite. Estou amando? Será que o meu fazer expressa o meu amor? Será que a minha compaixão, pelo telefone, deitada em minha cama quente, em casa, não seria o amor? Será que nenhum dos dois, por si só, é o amor? É amar?

Eu sei amar?

Eu sei que eu não quero morrer sozinha. Antes isso era apenas uma coisa na qual eu pensei quando decidi ficar aqui, será que agora não é a recompensa que eu espero receber?

Sei que eu gostaria de ouvir a voz de alguém dizendo que me ama. Acho que, nesse momento, me ajudaria a amar.

Tábata Mori
31/03/2010 – 03h22
Muriaé – Fundação Cristiano Varella

Fonte: http://blig.ig.com.br/ex_pressao Related Posts with Thumbnails
Neymar Fala Sobre Dízimo
26 de Abril/Segunda Feira

Em entrevista publicada pelo jornal Estadão nesta segunda-feira, 26 o jogador e estrela do Santos Futebol Clube, Neymar falou um pouco de sua história, início da carreira e religiosidade. Na reportagem assinada pela repórter Debora Bergamasco o atleta brincou ao lembrar seus primeiros salários como jogador profissional chegando aos números atuais que, recebendo do clube da baixada mais seus patrocínios, podem chegar até R$ 400 mil. Garante, porém, que 10% é da Igreja.

Desde pequeno, Neymar é freqüentador da Igreja Batista Peniel, de São Vicente. O pai e empresário do jogador, que também se chama Neymar, conta ainda que a cada jogo, Neymar (Júnior) entrava em campo sempre com sua faixa com os dizeres ‘Jesus’ na cabeça. O adorno não pôde mais ser utilizado no futebol profissional.

“O primeiro salarinho dele (Neymar) foi R$ 450. Fizemos esse primeiro contratinho dele no Santos e minha mulher pegava os R$ 45 e dava para igreja todo mês. OK, ainda sobravam uns R$ 400 para pagar as contas. Daí ele passou a ganhar R$ 800. Tá bom, doa R$ 80… Só que Deus começa a te provar, né? Pegamos R$ 400 mil. Caramba, meu, como vamos ‘dizimar’ R$ 40 mil? É um carro! Cara, mas daí você pensa que Deus foi fiel. Pum, dá R$ 40 mil! Mas daí vieram ‘catapatapum’ reais. Meu Deus, não quero nem saber, ‘dizima’ logo isso! (risos). É… Deus te prova no pouco e no muito”, conta o pai do atleta.

Confira abaixo trechos da entrevista publicada pelo jornal Estadão:

Dói abrir mão de R$ 40 mil?
Para Deus, nada dói. E acho legal. A gente conhece bem o pastor da Peniel. Faz dez anos que estou lá e agora estão ampliando a igreja. Acho que se a gente acreditar em Deus, as coisas vêm naturalmente. Deus me deu tudo: dom, sucesso…

Falando nisso, qual é a parte chata de fazer sucesso?
Ah, não tem parte chata. Eu acho que é sempre legal.

Já foi vítima de racismo?
Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?

O que gostaria de poder comprar que ainda não tem?
Queria um carrão.

Mas você acabou de comprar um Volvo XC-60, por R$ 140 mil, Não é um carrão? Ah, é, mas queria uma Ferrari. Nunca andei.

Uma Ferrari ou um Porsche? Não sei. Qual é melhor?
Não sei, também. Ah, então eu queria um Porsche amarelo e uma Ferrari vermelha na garagem.

Fonte: Creio / Gospel Prime Related Posts with Thumbnails
Calça Rasgada
26 de Abril/Segunda Feira

Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos.

Uma delas falou à amiga: - Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele.

A outra respondeu: - Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes.

Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra.

Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira. Related Posts with Thumbnails
A Praça da Minha Infância
24 de Abril/Sábado

É noite, e estou na praça

A praça da minha infância

Mas é tudo tão diferente...



O chafariz que jorrava águas e cores .

Está coberto de entulho.

As luzes que outrora brilhavam

Estão apagadas, sem brilho.

As pessoas felizes que antes via

Já não trazem sorrisos agora.

A tinta de bancos e muretas

Descascando, mostra o cimento frio.



A praça de minha infância

Já não é mais a praça da minha infância

A praça... sou eu...



Cheio de entulhos...

Apagado e sem brilho...

Sem riso...

Sem máscaras, frio...



Mas há crianças na praça...



e a vida sopra de novo...

Autor: José Barbosa Junior – fevereiro/2010

Fonte: http://www.crerepensar.com.br Related Posts with Thumbnails
O Muro das Lamentações
23 de Abril/Sexta Feira

por Maria Carolina Cristianin

De todos os diversos lugares sagrados da capital de Israel, o Muro das Lamentações é um dos mais significativos. Sua história começa em 957 a.C., com o Templo de Jerusalém. Erguido pelo rei Salomão, teria abrigado a Arca da Aliança e as tábuas com os Dez Mandamentos. "O templo simbolizava o elo com Deus", diz André Chevitarese, professor da UFRJ.

Em 586 a.C., o prédio foi derrubado pelos babilônios. Após cinco décadas, os judeus o reergueram. A obra ficou intacta até Roma dominar a cidade e, em 40 a.C., Herodes assumir o controle sobre a região. A mando do rei da Judéia, começou então uma grande ampliação, que demorou 46 anos.
Mas o esplendor durou pouco. No ano 70, uma revolta contra os romanos levou a nova destruição do templo. Os judeus iniciaram uma grande diáspora e, no século 7, construções islâmicas surgiram no local, como o Domo da Rocha. Da grandiosa obra de Herodes só restou uma pequena parte da parede que a rodeava: o atual Muro das Lamentações.

Reforma astronômica

Com a obra de Herodes, o Pátio dos Gentios, uma área externa para judeus e não-judeus, passou a ter quase o dobro do tamanho original. Havia oito portas de entrada e, ao redor, gabinetes, depósitos e aposentos para os mil sacerdotes que cuidavam dos locais mais sagrados.

Último vestígio

Após a rebelião judaica do ano 70, pouco sobrou do Segundo Templo. Nos séculos seguintes, as Cruzadas e a expansão islâmica derrubaram outros pedaços, até sobrar apenas o trecho da parede ocidental hoje conhecido como Muro das Lamentações.

UltraSsecreto

No centro da construção ficava o templo em si. Ali estava o Santo dos Santos, local que, na primeira construção, guardava a Arca da Aliança. Apenas o sumo sacerdote podia entrar ali, e somente no Dia da Expiação, quando se praticam abstinência, oração e confissão.

Espaços distintos

A obra era organizada conforme a proximidade com o Santo dos Santos. Primeiro o Pátio das Mulheres, de onde elas não passavam. Depois, o Pátio dos Homens. Ali, através de uma abertura, as fiéis assistiam aos rituais realizados no Pátio dos Sacerdotes.

Ritual sagrado

Uma das práticas judaicas da época eram os sacrifícios. No pátio, vendiam-se animais, como cordeiros e cabritos. Havia ainda um abatedouro com uma fonte,onde os animais eram degolados e o sangue esvaía por buracos.

Pedras preciosas
O muro relembra a obra original

O último vestígio do Segundo Templo é local de peregrinação, que preserva o significado da perda do ponto de encontro original. Ali, milhares de pessoas fazem orações e colocam pedidos entre as frestas das pedras.

Outras partes da muralha
O complexo inclui uma praça e uma galeria subterrânea

Fé ao ar livre

Na área em frente ao muro, homens e mulheres ficam separados. No local são realizadas cerimônias, como o Bar Mitzvah (ritual que insere o jovem como membro maduro da comunidade).

Nas profundezas

Além da área externa, há uma parte subterrânea que se formou com o passar dos anos, na medida em que outras construções foram erguidas por cima do que restou do templo. O local é aberto para visitantes.

Fonte: Revista Aventuras na História Related Posts with Thumbnails
SOS
23 de Abril/Sexta Feira



Queria pedir aos seguidores ou a você que tem entrado no blog. Que alguém pudesse postar um comentário pos minha página de comentário estava com problemas e tentei consertar e não sei se ficou bom. Se você não conseguir me avise por e-mail. digoeadorador@hotmail.com

Pastor Rodrigo Almeida

Obrigado. Deus te Abençoe! Related Posts with Thumbnails
Máscaras no Chão
23 de Abril/Sexta Feira

Ninguém jamais falou como esse homem
Eu fui prendê-Lo e voltei liberto
Ninguém chegou tão perto, tocou minhas feridas
Ninguém falou assim da minha vida


Ninguém jamais falou como esse homem
Em Seu olhar paixão e autoridade
Nos gestos santidade, fiquei envergonhado
Eu fui para ferir, voltei curado


Ninguém jamais falou tantas verdades
Rasgando o véu das tolas vaidades
Achava-me tão forte
Perdi o sul e o norte
As máscaras caíram
Rolaram pelo chão
Há vida em Suas palavras
Mudei naquele instante
Eu nunca mais serei o que era antes


Ninguém jamais falou como esse homem
Eu fui para algemá-Lo, fiz-me servo
As armas já não quero
Me basta o Seu Nome
Ninguém jamais falou como esse homem

Música de Stênio Marcius

Fonte: http://steniomarcius.blogspot.com Related Posts with Thumbnails
Pr. Silas muda nome da A D da Penha
22 de Abril/Quinta Feira

As igrejas Assembleia de Deus da Penha mudarão o nome. A partir do próximo mês, elas passarão a se chamar Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o mesmo nome do Ministério do Pr. Silas Malafaia.

Conversamos com o Pr. Paulo Vieira, auxiliar da Assembleia de Deus da Penha, que nos explicou a mudança.

‘Hoje existem mais de 80 igrejas espalhadas pelo RJ em diferentes bairros, e fica estranho uma Assembleia de Deus da Penha, no bairro da Barra da Tijuca, por exemplo, ou em qualquer outra região do Estado ou até mesmo do país’, declarou o Pr. Paulo.

Por este motivo, seguindo o estatuto da Igreja, foi sugerida a alteração do nome na última terça (20) em Assembleia Geral presidida pelo Pr. Silas Malafaia, na sede da ADPenha, que contou com a presença dos membros da igreja, presbíteros, pastores e os dirigentes de todas as filiais que por unanimidade aceitaram a mudança.

A denominação permanece Assembleia de Deus, apenas o ministério será alterado de 'Penha' para 'Vitória em Cristo'.

Na próxima semana haverá uma nova reunião para a finalização de alguns detalhes e o início da alteração física e jurídica. A previsão é que até o final do mês de maio todas as ADPenha já tenham seus 'letreiros' alterados para: Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Fonte: http://www.ogalileo.com.br Related Posts with Thumbnails
Suzana Vieira afirma Jesus não é o filho de Deus
22 de Abril/Quinta Feira

Com uma flor no cabelo, blusa de paetés e milhares de jóias, Suzana Vieira entrou no auditório Plínio Salgado, onde ocorreu a coletiva de imprensa com os atores da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, na noite da última quinta-feira, causando rebuliço. Já na porta, a atriz dá mostras que não é exatamente uma pessoa paciente e simpática: “Não, meu bem, vou primeiro conversar com os jornalistas, depois, se você quiser, a gente tira uma foto”, falou para algumas de suas inúmeras fãs presentes.

Um ponto para ela, que respeitou os repórteres que estavam esperando pela coletiva. Na hora de sentar, porém, outro problema: a cadeira era muito baixa. “Ai gente, vou sentar nisso não. Arrumem alguma cadeira mais alta!”, reclamou. Questão resolvida, Suzana começa a entrevista falando de sua Maria, que seria diferente das feitas em anos anteriores. “Queria uma personagem inconformada. Gente, o filho dela está morrendo, não posso ficar só chorando. Nenhuma mãe ficaria”.

Polêmica, ela revela que discorda que Jesus seja filho do Espirito Santo, como escrito na Bíblia. “Para mim, ele foi concebido por José e Maria e só depois Deus o escolheu para representar seu filho na terra”. Na primeira pergunta da noite, mais um “fora”. Uma criança presente na plateia pergunta: “E quem é Maria para você?”. Suzana retruca de pronto: “Meu filho, passei meia hora falando justamente isso”.

Segunda pergunta da noite: “Suzana, percebemos que você teve dificulade com a sincronia entre suas falas e o texto pré-gravado…”, ensaia um jornalista da Rádio Palmares. Antes dele concluir o raciocínio, outra resposta desconcertante da atriz. “Você foi o único jornalista que veio aqui fazer uma pergunta irritante. Parece com os repórteres cariocas. Errei sim, porque não estou acostumada. Esse sistema só existe aqui, até na Brodway usa-se microfones”, disse aspera e irônica.

Ela também revelou que seu filho, nora e neto mais velho, devem vir no próximo sábado, direto dos EUA, para ver o espetáculo. “Descobri que aqui no Recife vocês têm voo direto para Miami. Pedi para os meninos virem me assistir, porém eles voltam na segunda-feira. Pois é, a gente é rico né? A gente pode!”, afirmou, arrancando gargalhadas da plateia.

E as pérolas da atriz não param por aí. Entre um e outro comentário, Suzana disse que acha incrível como algumas pessoas do Nordeste, região que considera atrasada e miserável, conseguem subir na vida. “Quando fiz Maria do Carmo, na novela Senhora do Destino, quis mostrar uma nordestina que não é pobre, nem palhaça. As pessoas têm essa ideia daqui e quis fazer diferente”.

Suzana explicou ainda a causa da vermelhidão do seu olho esquerdo. “Fui tirar uma foto e acabei, eu mesma, enfiando um graveto no meu olho. Mas, amanhã vou para Caruaru. Me disseram que tem uns três bons médicos lá e que eu poderia me consultar com eles sem receio”. Por fim, na hora das fotos, mais uma “graça”. Ao tentar enquadrar a atriz, o fotógrafo demorou um pouco para achar o foco da máquina. Suzana, então, se irritou: “Meu filho, se você trabalhasse comigo, já estaria demitido”.

Fonte: Diário de Pernambuco / Gospel+ Related Posts with Thumbnails
Escalar Árvores ou Sentar nos Ramos
21 de Abril/Quarta Feira

de Max Lucado

José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.

Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.

Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.

O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"

A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?"

A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."

O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."

Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.

A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.

Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.

Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.

Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"

Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"

Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?

José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.

Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.

Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.

Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.

Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.

Fonte: http://www.hermeneutica.com/max Related Posts with Thumbnails
Escândalo, Mentira e Perdão no Ministério Casa de Davi
20 de Abril/Terça Feira

Não é minha intenção denegrir, difamar ou denunciar nada que já não esteja dito pelo próprio Davi Silva autor da carta aberta. Minha intenção, é apenas divulgar o fato. Por um lado é triste tais descobertas e afirmações que estiveram escondidas por varios anos, mas, por outro lado, traz alegria ao coração saber que existem ainda homens de Deus que andam no Caminho dispostas a reconhecerem suas falhas e com isso se redimirem publicamente. Davi que Deus te abençoe, e estarei orando por você.


Trechos da Carta de Confissão:

Olá, eu sou o Mike.

Há quase 40 anos que prego a mensagem do Evangelho: Arrependei-vos, pois é chegado o Reino dos céus. Nos últimos 10 anos tenho pregado essa mensagem intensamente, declarando que nossa libertação, a nossa cura, a nossa liberdade, em fim, a nossa salvação depende do nosso arrependimento.

A nossa salvação é vivida e fundada na obra de Jesus Cristo, mas a apropriação dela depende de nosso arrependimento, pois a mensagem do reino é: Arrependei-vos, pois é chegado o Reino do Céus.

Os que entendem esta pregação compreendem que o Reino de Deus nunca virá sobre a terra sem que haja arrependimento. Há quase 11 anos que prego junto com Davi essa mensagem.

Nós queremos o Reino /Governo de Deus na terra, custe o que custar. Tenho pregado a palavra: produzi frutos dignos de arrependimento; e hoje, nós nos encontramos como alvo desta pregação.

Palavras de Davi Silva

Desde agosto de 1999 tenho ministrado junto com Mike pela nação brasileira e em outras nações também. Durante esses anos tenho compartilhado vários testemunhos, a começar com minha cura da Síndrome de Down, passando por sonhos, visões e arrebatamentos, e diversas experiências sobrenaturais.

Pois bem, em quase todos esses testemunhos eu acrescentei mentiras. Alguns deles são totalmente mentirosos. Inclusive um deles, eu roubei de um irmão em Cristo que teve a experiência que conto como sendo minha. Outros testemunhos são meus e em parte verdadeiros.

Menti para minha família, meu ministério, a igreja do Senhor e outros na sociedade que ainda não conhecem a Jesus. Estou escrevendo este texto e também fazendo um vídeo, porque eu contava esses testemunhos desde 1999, tanto em solo brasileiro, como em viagens para os Estado Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Paraguay e Uruguay. Eu contava em nossos seminários, em clínicas pastorais, conferências proféticas e apostólicas que reuniam pessoas do mundo inteiro. Esses testemunhos foram gravados em CDs e DVDs, comprados e espalhados para lugares onde só Deus sabe. Pessoas ouviram os meus testemunhos e não sabendo que continham mentiras, escreveram em blogs, revistas, e livros. Deram entrevistas, como eu também tenho dado, em rádio e televisão, repassando verdades e, infelizmente, as mentiras contidas em meus testemunhos.

Estou profundamente arrependido. Tremendamente envergonhado. Triste ao extremo pelos meus atos. Eu escolhi mentir, enganar. Eu escolhi decepcionar.

Como disse o Mike, eu também tenho pregado essa mensagem de arrependimento pelas nações.

Estou fazendo esta confissão dessa forma porque é coerente com o que tenho pregado, e estou procurando agir com verdade, arrependimento e confissão na medida do meu pecado.

Se alguém mentir para uma pessoa, é necessário pedir perdão a Deus e à pessoa para qual se mentiu, e além disso, desmentir a mentira. Pois eu menti para centenas de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, e por isso torno pública minha confissão.

Nesses 10 anos, eu tive momentos para me arrepender quando as consequências não teriam sido tão graves.

Na verdade, eu lido com esse pecado de mentira desde minha infância. Por isso eu sei que, o passo que dou hoje é necessário para que haja a verdadeira conversão e transformação na minha vida. Tanto agora, como na infância, fui flagrado nesse pecado, mas até hoje não havia produzido frutos de um arrependimento digno.

Eu continuo no ministério Casa de Davi. Vou permanecer em Londrina, sem ministrar, durante o restante deste ano de 2010.

Preciso passar por um processo de restauração. Preciso reconstruir o que destruí com as mentiras e preciso de transformação nessa área da minha vida antes de voltar a ministrar.

Peço perdão a você, para quem menti e envolvi na minha mentira. Peço que o Senhor Jesus purifique a Igreja da minha injustiça.

Me preocupo com o “escândalo” que eu tenho trazido para o corpo de Cristo. Entendo que mais cedo ou mais tarde tudo isso viria à luz, pois a palavra de Deus afirma que todo oculto e escondido será revelado.

Peço que façam distinção entre a minha pessoa, meu pecado, e os princípios que o ministério Casa de Davi tem pregado e ensinado. Todas as mensagens que o ministério Casa de Davi tem ministrado nos seminários pelo Brasil e outros países permanecem intactas. A minha mentira não abala a integridade das palavras e mensagens proféticas do ministério.

Peço que não percam as experiências sobrenaturais, pois minhas mentiras não anulam a realidade do sobrenatural de Deus.

Peço sua orações, enquanto eu oro para que o Senhor cure a igreja das feridas causadas por mim e pelas minhas mentiras.

Estou no início do processo de minha restauração. O primeiro passo é pedir perdão para você, pois menti para ti.

Ainda estou apurando todos os testemunhos que contei. Peço sua paciência enquanto eu apuro toda a verdade durante esse período.

Nos próximos meses escreverei um documento onde serão relatadas as verdades e mentiras dos testemunhos que tenho contado.

Conto com o amor, a graça e misericórdia do Senhor, de minha família, de meus irmãos em Cristo e amigos. Conto também com suas orações. Sei que minha confissão é muito decepcionante para todos. Como me arrependo!

Sinto gratidão em meu coração por poder contar com o amor e perdão da minha mãe, meus irmãos, minha esposa e meus filhos e de todos meus irmãos no ministério Casa de Davi, para os quais eu já me confessei.

Quero expressar aqui que sinto gratidão e alegria de ter a liderança do Mike, que de forma graciosa, com muito amor e cheio de sabedoria tem me acompanhado e ajudado nesse difícil processo de confissão, cura e restauração.

Mais uma vez, perdoe-me pelas mentiras e as decepções que causei na tua vida e no Corpo de Cristo.
Eu os amo.

Espero poder voltar e ministrar novamente, totalmente restaurado e transformado pelo mesmo poder que ressuscitou Jesus dentre os mortos.

Videos do Testemunho:




Confissão em Vídeo:





Gálatas 6
1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
3 Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.


Fonte: www.casadedavi.com.br Related Posts with Thumbnails
Sexo da pulseira ou pulseira do sexo?
20 de Abril/Terça Feira



Fonte: http://jasielbotelho.blogspot.com Related Posts with Thumbnails
Cartas a Deus
19 de Abril/Segunda Feira

O filme cristão Cartas a Deus chegou ao top 10 da bilheteria americana nesse fim de semana de estréia com uma arrecadação de US $ 1,25 milhões, segundo estimativas do estúdio.

Embora pequeno em comparação com o filme mais assistido no fim de semana, “Date Night”, que arrecadou cerca de US $ 27 milhões, a arrecadação de “Cartas a Deus” foi quase igual ao “Desafiando Gigantes” (2006).

O filme “Desafiando Gigantes”, considerado um dos pioneiros do cinema para filmes independentes cristãos, arrecadou em apenas um fim de semana 1,3 milhões de dólares e faturou mais de $ 10 milhões com a produção de um orçamento de apenas US $ 100.000.

Apesar de 30 vezes maior, o orçamento da produção de “Cartas a Deus” ainda é pequeno para os padrões de Hollywood. O filme, produzido por um dos cineastas por trás de filmes cristãos de sucesso, como “Desafiando Gigantes” e “Prova de Fogo”, conta a história de um menino com câncer que se corresponde regularmente com Deus através de orações em forma de cartas.

Inicialmente sem saber o que fazer com as cartas, o carteiro encarregado de entregar as cartas do menino doente decide fazer uma série de escolhas que vão mudar sua vida e ajudar o garoto a mudar a vida daqueles ao seu redor.

“Inspirado em uma história verdadeira, ‘Cartas a Deus’ é uma íntima, tocante e muitas vezes engraçada história sobre o efeito da crença que uma criança pode ter em sua família, amigos e comunidade”, diz um dos promotores do filme.

Atualmente o filme tem mais de 60.000 “adeptos” no Facebook e parece repetir o sucesso dos outros filmes cristãos, desde o lançamento de “A Paixão de Cristo”.

O lançamento de “Cartas a Deus” demonstra que os cineastas cristãos estão animados em produzir para o cinema, incentivado pelo sucesso de “A Paixão de Cristo” e por filmes menores e independentes, como “Prova de Fogo”, produzido com um orçamento de US $ 500.000 e que obteve a arrecadação de US $ 33 milhões nos Estados Unidos.

Antes do lançamento de “A Paixão de Cristo”, em Fevereiro de 2004, apenas dois filmes cristãos haviam arrecadado mais de US $ 10 milhões, segundo a empresa Box Office Mojo. Após o lançamento do filme de Mel Gibson, mais nove seguiram o mesmo caminho, como as duas primeiras adaptações cinematográficas do escritor cristão CS Lewis. Os filmes da série “As Crônicas de Nárnia” chegaram a atingir valores de nove dígitos, mas o valor não é surpreendente para os filmes produzidos em Hollywood.

A próxima edição da série de “Nárnia”, “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, é esperada para chegar aos cinemas em Dezembro deste ano. O próximo filme dos irmãos produtores de “Desafiando Gigantes” e “Prova de Fogo”, entretanto, está programado para chegar aos cinemas no ano que vem.

Traduzido pelo Gospel+ do Christian Post Related Posts with Thumbnails
O Vestido Azul
17 de Abril/Sábado

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina: "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: - Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

Vendo aquele bairro tão bonito e tão bem cuidado, quem poderia imaginar que tudo começou com um vestido azul? Related Posts with Thumbnails
Briga por Templos na Justiça
16 de Abril/Sexta Feira

A Igreja do Evangelho Quadrangular e a Igreja Comunidade Evangélica Internacional do Avivamento (Ceia), dissidente da primeira, estão brigando na Justiça pela posse de 12 templos em Manaus (AM). De acordo com os pastores das duas igrejas, a disputa começou há um ano e, na segunda-feira à tarde, 12, um oficial de justiça cumpriu os mandados de reintegração de posse favoráveis à Igreja Quadrangular. A decisão foi tomada pelo juiz da 4ª Vara Cível, Divaldo Martins, segundo o bispo da Ceia, Francisco Salgado.
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Salgado informou que, há um ano, os pastores da Ceia e cerca de três mil membros ligados aos 12 templos em disputa começaram a discordar das práticas adotadas pela Igreja Quadrangular e resolveram se afastar da igreja, fundando uma nova denominação.

Ele afirmou, ainda, que os 12 templos não estão sendo utilizados. “Essa é a maior prova que eles não estão interessados na religião e sim na propriedade”, acusou.

De acordo com bispo Francisco Salgado, só a igreja que fica na rua Polivalente, no Japiim, zona Sul de Manaus, arrecada em dízimos cerca de R$ 10 mil, por mês. “E 20% doávamos para a Quadrangular, sem receber nada para o templo. Era praticamente uma franquia”.

Segundo o bispo Francisco Salgado, há outros templos da igreja Ceia instalados em outras cidades do País, como Cuiabá.

O presidente da Igreja Quadrangular do Amazonas, Manoel Martins, afirmou que os 12 templos são reconhecidos como propriedade da Igreja Quadrangular. “É de conhecimento público. A vizinhança reconhece isso. Todos são livres para entrar e sair de uma religião. O errado é tomar posse indevidamente dos templos que pertencem à instituição religiosa e jurídica Igreja Quadrangular. É como se um grupo de fiéis da Igreja Católica resolvesse formar uma nova religião, mas se apropriasse da Igreja da Matriz”, comparou.

Fonte: Portal Amazonia / Gospel+ Related Posts with Thumbnails
Em seus passos o que faria Jesus?
15 de Abril/Quinta Feira

Será lançada neste ano pela BV Films a adaptação para o cinema do Best seller “Em seus passos o que faria Jesus?”. O filme, que recebe o mesmo título do livro, fez sucesso nos Estados Unidos.


No elenco há dois atores conhecidos por atuarem em seriados americanos famosos no Brasil. Um deles é John Schneider, ator dos seriados Smallville, CSI Miami e Texas Ranger. O outro é Jim Gleason, famoso por fazer Grey´s Anatomy e Brothers and Sisters.

O filme segue fielmente a história do livro sobre uma cidade que recebe a visita de um viajante. Após sua a morte o pastor de uma igreja tradicional, Henry e mais cinco pastores decidem mudar de vida, seguindo os princípios de Jesus. O filme se desenvolve nessa busca de ser parecido com Jesus e os resultados desta escolha.

“Em seus passos o que faria Jesus?” é o nono livro mais vendido da história. Na versão em inglês foram vendidos mais de 50 milhões de exemplares. Escrito em 1896 por Charles M. Sheldon o livro começou a ser publicado em capítulos pela revista cristã americana Advance. Por não ter sido registrado os direitos do livro, vários editores o publicaram, sem pagar os direitos do autor. Esse fato fez com que o livro se tornasse muito popular rapidamente.

BV Films prepara outro lançamento de outro filme evangélico

Outro filme que será lançando neste ano pela BV Films será “Para salvar uma vida”. A produção fez sucesso nos Estados Unidos e já arrecadou cerca de 2 milhões e meio de dólares. O filme também está se destacando em redes sociais, como o Facebook. Em cinco dias, a página no filme conquistou 30 mil usuários. Nos EUA, adolescente estão usando o Facebook para contar as experiências do cotidiano.

A aposta da BV Films é que o filme ajude adolescentes brasileiros a transformarem suas vidas, pois conta a história de um garoto popular de sua escola que muda sua vida e se sacrifica para ajudar as pessoas.

Fonte: Gospel + Related Posts with Thumbnails
Musica Cristã de Alta Qualidade 11
Airô Barros
14 de Abril/Quarta Feira

Ainda aos 10 anos Airô fez um curso de declamação de uma forma muito peculiar: olhando pelo buraco da fechadura e ouvindo do lado de fora - a falta de dinheiro para pagar o curso a impediram de participar ativamente das aulas.

E a menina cresceu e continuou cantando e recitando poemas, desta vez não mais nas missas, mas em casamentos, bares, corais, shows, musicais etc.

Hoje, realizando um sonho gestado por 20 anos, traz nas mãos seu primeiro CD: Terra em Transe, numa produção independente.

Airô é pós-graduada pelo Instituto das Artes da UNESP/SP e desde então também vem trabalhando com artes visuais - seus quadros já estiveram em diversas exposições em galerias, parques, faculdades, Centros Culturais etc.

Em suas performáticas apresentações, canto, poesia e pintura unem-se de uma forma que só a Arte pode proporcionar.

Ah, e se ela te chamar de feioso ou feiosa não leve a mal, é uma forma carinhosa que ela tem com todos que gosta. Vai entender cabeça de poeta...!

Produtos:

É o esculpir de uma pedra,
É o moldar de um metal,
São as altas e baixas temperaturas vividas.

Assim sou eu!
Assim é frágua!

Com ilustrações de Alex Rocha, Frágua é simplesmente poesia.
Na 3a. edição, o livro traduz em 54 poemas mais uma vez as raízes brasileiras de Airô Barros e, como não podia deixar de ser a um poeta, temas como dor, alegria, desespero, felicidade, cotidiano...


Terra em Transe
Recém-lançado, o cd Terra em Transe traz 18 faixas -- seis poemas e 12 canções -- interpretadas por Airô Barros e produção de Silvestre Kuhlmann.







Video:



Poesia:

Confidências de um croissant

Estamos todos na mesa
Esperando ser comidos.
A fartura é uma beleza;
Nossa ansiedade, quase gemidos.

Eles começam pelo suco
(Dizem que é o melhor),
Seguido pelo capuccino,
O queijo..., o pão-de-ló.

E vou ficando de lado,
Sem ninguém me perceber.
Desta vez... serei ignorado?!
É a fartura...
Só pode ser!


Site: http://www.airobarros.com.br Related Posts with Thumbnails
O Patriarca da Fé (Parte Final)
13 de Abril/Terça Feira

Vida na estrada


1. Sanliurfa

O Gênesis diz que o patriarca nasceu em Ur dos Caldeus. Por muito tempo, acreditou-se que era a cidade de Ur, que hoje fica no Iraque. Atualmente, considera-se que o texto faz referência a Sanliurfa.

A cidade do sul da Turquia tem 500 mil moradores e é um centro de peregrinação de fiéis em busca de locais considerados sagrados, como uma caverna onde Abraão teria nascido.


2. Harã

É o local onde Javé teria falado a Abraão pela primeira vez. Escavações no local indicam que Terá, o nome de seu pai, seria, na verdade, um clã poderoso na região.

Hoje é um vilarejo de 500 pessoas na Turquia. De acordo com a tradição, uma casa localizada em uma colina nos arredores teria abrigado a família do patriarca.


3. Sechen

Uma das mais antigas cidades do Oriente Médio. Ali, Abraão ergueu um altar para Javé.

Atual Nablus, na Cisjordânia, tem 130 mil habitantes e está sob o controle da Autoridade Nacional Palestina. Ali fica a suposta tumba de José, bisneto de Abraão.


4. Hebron

Abraão passou longas temporadas nessa região. Foi ali que ele e Sara foram enterrados.

A cidade da Cisjordânia é marcada pela tensão permanente entre israelenses e palestinos. Um grupo de cerca de 500 judeus vive ao lado de 160 mil árabes.


5. Tanis

O local mais provável onde Abraão teria vivido no Egito, até ser expulso pelo faraó.

Centro administrativo em 1200 a.C., hoje é um conjunto de ruínas que forma um dos sítios arqueológicos mais importantes do país.


6. Beersheba

Local onde nasceu Isaac e onde ele teria sido circuncidado. Aqui, também, Javé teria ordenado ao pastor que sacrificasse o filho.

A cidade mais importante do deserto de Negev, ao sul de Israel, concentra imigrantes etíopes e russos.


7. Jerusalém

Para os judeus, foi sobre o monte Moriá que Abraão teria oferecido Isaac em sacrifício.

Tanto o monte quanto a rocha do sacrifício estão dentro da mesquita de Omar, em Jesusalém, Israel.

Super-homem


Relatos concedem sabedoria infinita ao patriarca

• Intérpretes do Livro dos Jubileus dizem que Abraão dominava a astronomia e a ensinou aos fenícios, que passaram a usá-la para controlar o mar Mediterrâneo.

• De acordo com a tradição oral repetida por várias gerações, o patriarca também teria transmitido aos egípcios seus profundos conhecimentos de matemática.

• Outra área que ele dominaria seria a filosofia. Abraão teria repassado conceitos avançados aos egípcios, que por sua vez os teriam encaminhado aos filósofos gregos.

Um sobrinho problemático

Terá tinha três filhos: Nahor, Haran e Abraão. Depois que Haran morreu, seu filho, Ló, passou a acompanhar o tio caçula. Quando a família voltava do Egito, os dois se desentenderam e o sobrinho ficou com as melhores terras. Até que uma federação de reinos vinda da Mesopotâmia, liderada pelo rei Chedorlaomer, ocupou a região. Doze anos depois, os moradores do local se rebelaram. O movimento foi contido e Ló, feito refém. Abraão reuniu seus homens e o resgatou. Mas o sobrinho ainda se envolveria em mais confusão. Ele se instalou em Sodoma, onde foi visitado por três anjos. Os habitantes da cidade tentaram invadir a casa e foram contidos pelos seres celestiais. Ló fugiu com a família enquanto Javé lançava uma chuva de fogo e enxofre sobre Sodoma e a vizinha Gomorra. O grupo havia sido orientado pelos anjos a não olhar para trás. Mas a mulher de Ló desobedeceu e foi transformada em estátua de sal.

Fonte: Aventuras na História Related Posts with Thumbnails
O Patriarca da Fé (parte 3)
12 de Abril/Segunda Feira

Duas nações

Segundo as escrituras, a fé e a obediência inabaláveis fizeram Abraão especial. "Para judeus, cristãos e muçulmanos, a fé é definida como a confiança incondicional em Deus. Nesse sentido, para as três religiões, Abraão é o modelo e a própria definição da fé. Essa característica faz dele o patriarca das três religiões que se originam de dois grandes povos", afirma Karl-Josef Kuschel. Segundo a tradição, Isaac deu início aos hebreus, e entre seus descendentes diretos estão o profeta Moisés, os reis Davi e Salomão e... Jesus Cristo. No Evangelho de Lucas, Maria, a mãe de Jesus, canta ao Senhor que "falou a nossos pais, a Abraão e a seus descendentes para sempre". Diz Kuschel: "Nos relatos dos Evangelhos, Jesus se posiciona como legítimo descendente da tradição de Abraão. Seus primeiros seguidores, em especial São Paulo, o chamam de pai. Depois, no século 4, ele é finalmente incorporado à teologia cristã por Santo Agostinho."

Já a origem dos árabes está ligada a Ismael. No século 7, um de seus descendentes diretos é chamado pelo anjo Gabriel (ou Jibril) para ouvir a recitação da mensagem de Alá. Durante 23 anos, o mercador Muhammad ibn Abdallah, ou Maomé, recebe e transmite para seus seguidores o Alcorão, que seria compilado nos anos seguintes à sua morte, em 632. Nas 114 suratas (capítulos) da versão final da obra, Abraão, ou Ibrahim, é mencionado 25 vezes. "O Alcorão acrescenta informações sobre ele, difundidas pela tradição oral judaica, e reinterpreta alguns aspectos de sua vida, em especial o papel de Ismael", diz John Vol, especialista em islamismo da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.

Para entender as histórias do texto sagrado muçulmano, é preciso retomar o contexto em que surgiram os hebreus. Depois que o Gênesis foi compilado, vários outros relatos orais surgiram para preencher as lacunas da vida de Abraão, em especial sua infância. Todos descrevem o patriarca como um monoteísta convicto, que luta contra a tradição politeísta de seu pai, Terá. Um desses relatos conta que a família tinha uma loja com várias estátuas de diferentes deuses. Certa vez, Abraão usa um machado para quebrar todas, exceto a maior. Chocado, o pai pergunta por que ele fez isso. O rapaz diz que os próprios deuses se destruíram lutando entre si, e que o vencedor foi o único que permaneceu intacto. Quando Terá afirma que as estátuas não seriam capazes de se mover, ele contra-argumenta: "Se esses deuses não são vivos, não faz sentido adorá-los".

Fonte:Revista Aventuras na História Related Posts with Thumbnails
O Patriarca da Fé (parte 2)
09 de Abril/Sexta Feira

Ismael e Isaac

Um período de seca faz o grupo seguir para o norte do Egito. Ali, com medo de ser morto para que Sarai seja forçada a se casar novamente, ele pede que a esposa se passe por sua irmã solteira. Ela acaba incorporada ao harém do faraó, mas Javé lança pragas sobre o Egito como punição. O monarca descobre a origem do problema, devolve a mulher ao pastor e expulsa a família do país.

Abrão segue uma vida seminômade, marcada pelo comércio, pela eterna busca por melhores terras e pelo conflito militar contra os reis que sequestram Ló . Enquanto isso, Javé repete suas promessas. Para selar um pacto com este único Deus, o pastor chega a sacrificar uma cabra, um bezerro e um carneiro. Mas o filho desejado não vem.

Cansada de esperar, Sarai diz a Abrão que tenha seu herdeiro com Agar, uma escrava egípcia do clã. Ele obedece e a mulher dá à luz Ismael. Quando o pastor completa 99 anos, Deus volta a se comunicar. Ordena que o casal mude os nomes para Abraão e Sara e orienta o patriarca a fazer a circuncisão em si e em todo o clã - incluindo Ismael, que já tem 13 anos.

Tempos depois, três anjos aparecem para o casal. Mesmo sem saber quem são, Abraão os recebe com hospitalidade. Quando se identificam, voltam a lhe prometer um filho. Escondida, Sara ouve a conversa e ri de descrença. Mas eis que, enfim, engravida e tem Isaac. Para garantir a herança ao garoto, ela convence o marido a expulsar Agar e Ismael.

Abraão agora tem descendentes, mas Javé decide que ele precisa passar por um último teste de fé. De acordo com o Gênesis, diz ao patriarca: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaac, a quem amas, e vai à terra de Moriá; e o oferece ali em holocausto sobre uma das montanhas". Mais uma vez obediente, ele forma uma comitiva com Isaac e dois empregados e caminha por três dias. Ao chegar perto do monte indicado por Deus, afasta-se com o filho. O rapaz, então, pergunta ao pai onde está o animal a ser sacrificado. A resposta é enigmática: "Javé proverá". Numa pedra no alto do morro, ele o amarra e coloca sobre uma pilha de lenha. Quando empunha o cutelo contra Issac, um anjo aparece e o contém. "Abraão! Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; agora sei que temes a Deus e não negaste o teu filho".

Com esse gesto de fé absoluta, o patriarca conquista em definitivo o status para fundar as novas nações. Nas décadas seguintes, ele começa a preparar o futuro de sua descendência. Negocia o casamento de Isaac com a prima Rebeca e acompanha o crescimento de seus netos, Esaú e Jacó. Sara morre com 127 anos, e o viúvo ainda tem tempo de se casar de novo. Ele se une a Quetura, com quem tem outros seis filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Nenhum deles tem direito ao espólio do pai. Ao morrer, Abraão tem 175 anos e é um líder tribal respeitado. O pastor é enterrado ao lado de Sara pelos filhos Isaac (que já tem 76 anos) e Ismael (de 89).

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O Patriarca da Fé (parte 1)
09 de Abril/Sexta Feira

Há 4 mil anos, um homem fundou as bases das três grandes religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Ao aderir a um único Deus, Abraão tornou-se o pai simbólico de 3,5 bilhões de fiéis
por Tiago Cordeiro



Das 6,8 bilhões de pessoas que habitam o planeta, cerca de 2 bilhões são cristãos. Aproximadamente 1,5 bilhão são muçulmanos e 15 milhões seguem os preceitos do judaísmo. Juntas, as denominações compõem a metade da população mundial. São também o pano de fundo de conflitos sangrentos há vários séculos. Para citar apenas dois: as cruzadas e os atentados de 11 de setembro de 2001. De certa forma, são brigas de família. As três grandes religiões monoteístas têm o mesmo pai. Um homem que vagou pelo Oriente Médio e pelo norte do Egito há 4 mil anos. Que optou por seguir um só Deus e cujos dois primeiros filhos fundaram dois povos: os hebreus e os árabes. Seu nome é Abraão. Sua descendência moldou o Ocidente e foi determinante para forjar o mundo tal qual o conhecemos.

O primeiro relato sobre ele está no Gênesis, que inicia a Torá judaica e a Bíblia cristã. Intérpretes do texto consideram que o patriarca era um pastor seminômade que viveu entre 2100 e 1800 a.C. Tribos costumavam circular entre as principais cidades da Mesopotâmia para vender o couro, o leite e a carne de seus rebanhos.

Não há provas da existência de Abraão. Várias gerações de arqueólogos reviraram, sem sucesso, as terras do Egito ao Irã. "A arqueologia não encontrou sinais dele nem de qualquer pessoa relacionada ao patriarca", afirma o americano Ron Hendel, professor de Estudos Judaicos da Universidade da Califórnia. A esta altura, isso pouco importa.

"A verdade desse relato não está em sua historicidade, mas no impacto sobre o judaísmo, o cristianismo e o islamismo", diz Karl-Josef Kuschel, professor de Teologia da Universidade de Tübingen, na Alemanha.

O Gênesis é uma edição das narrativas orais do povo hebreu, compiladas entre os séculos 7 a.C. e 5 a.C. "Os patriarcas representam os heróis do povo. Provavelmente são uma junção de diversas pessoas reais, reunidas em uma única personalidade a fim de criar um relato das origens dos hebreus", afirma o arqueólogo Israel Finkelstein, professor da Universidade de Tel Aviv. Apesar dos 1 500 anos que separam a autoria do texto dos tempos de Abraão, vários detalhes sobre o cotidiano da época são exatos - como o hábito de usar escravas para gerar descendentes, em caso de infertilidade da esposa.

Abraão ocupa 14 capítulos do texto. Quando sua história começa, ele já tem idade avançada. "A maioria dos personagens importantes da Bíblia é apresentada como criança. Jacó e Esaú brigam no ventre da mãe. Moisés é encontrado em um cesto no rio Nilo. Davi luta contra Golias. O patriarca tem 75 anos antes que qualquer coisa aconteça com ele", diz o escritor Bruce Feiler no livro Abraão - Uma Jornada ao Coração de Três Religiões. No primeiro capítulo do Genêsis a seu respeito, ele se chama Abrão, filho de Terá, casado com sua meia-irmã Sarai, dez anos mais nova. "Ele é a personificação do vazio: não tem infância nem descendentes", afirma Feiler. Um detalhe o diferencia: o pastor é a décima geração depois de Noé e a vigésima após Adão e Eva.

Pouco antes de morrer, Terá deixa a cidade natal de Abrão, que a escritura chama de Ur dos Caldeus, e se muda com a família para os arredores de Harã . Depois que Terá morre, com 205 anos (isso mesmo, os personagens da narrativa são extraordinariamente longevos), Deus determina novo rumo para a vida do pastor. O patriarca, que agora é responsável pelos negócios da família, ouve a voz de Javé, que promete: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome. Sê tu uma bênção". E Abrão se muda para Canaã com a esposa e o sobrinho, Ló.


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Igreja da Prosperidade
07 de Abril/Quarta Feira




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Pascoa? Ovos de Pascoa? Verdades e mentiras.
05 de Abril/Segunda Feira

Quando você pensa em chocolate, bacalhau e coelho que comemoração te vem à mente? Com certeza você se lembrou da Páscoa. Conhecida mundialmente como uma festa cristã, ela é mais antiga do que se imagina, sendo comemorada muitos anos antes do nascimento de Jesus Cristo e por diversos povos da antiguidade.

A Páscoa, como conhecemos hoje (com ovos de chocolate, alusão ao coelho, etc) modelou-se com o passar dos anos, mas tem como principal influência a Páscoa Judaica. Antes de Jesus morrer na cruz e ressuscitar era este o tipo de Páscoa comemorada. Portanto, Páscoa cristã e judaica são diferentes, mas é a partir da festa judaica que os cristãos comemoram a ressurreição do Salvador.

Para os judeus a páscoa significa “passagem”, por isso o nome da festa é Pessach (passagem). De acordo com a tradição judaica, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando o Senhor enviou dez pragas sobre o povo do Egito. Antes da décima praga, – que seria a morte dos primogênitos das famílias egípcias - Moisés foi instruído por Deus a pedir que cada família hebréia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas, para que seus primogênitos não fossem exterminados.

Quando anoiteceu as famílias comeram a carne de um cordeiro sem mancha, pães sem fermento e ervas amargas. Depois um anjo, enviado por Deus, matou todos os primogênitos egipícios. Depois deste episódio Faraó libertou os hebreus da escravidão. Como memória desta libertação foi instituído para todas as gerações de judeus a celebração da festa de Pessach, como forma de lembrar o favor de Deus.

Pessach, então, significa a passagem do Senhor através de seu mensageiro, o anjo. Depois foi acrescentado a esta concepção a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, confirmando a sua libertação. Os judeus comemoram até hoje os valores que a história narrada no livro de Êxodo: liberdade, justiça e reinício do ciclo da vida.

Para os cristãos a Páscoa tem um significado semelhante, é a comemoração da passagem de Jesus da morte à ressurreição. Os primeiros cristãos passaram a comemorar a Páscoa, como conhecemos hoje, porque viram uma relação entre a libertação do povo de Deus no Egito e a libertação da morte para a vida, pregada por Jesus.

Outro motivo para que a grande festa cristã tenha o mesmo nome da festa judaica deve-se à Paixão de Cristo ter acontecido no início do Pessach. Então a última ceia teria sido um Seder, o jantar realizado na véspera do início da Páscoa judaica.

Embora as duas festas tenham o mesmo nome não ocorrem na mesma data. A Páscoa cristã é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no hemisfério sul). Já as comemorações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia do mesmo equinócio. O início do Pessach e a Páscoa cristã podem cair no mesmo dia, mas isso dificilmente ocorre.

A Páscoa de outros povos

Vários povos da antiguidade comemoravam uma espécie de Páscoa. Porém normalmente eram festas pagãs em homenagem aos seus deuses ou a comemoração da chegada da primavera. Atualmente a Páscoa cristã é a mais comemorada.

Em março de 250 a.C, em Roma, era celebrada uma festa religiosa, em que o protagonista era um ser meio homem, meio deus, filho de uma virgem e que ressuscitava todo ano. Essa festa era uma homenagem à deusa Réia ou Cibele e ao Attis, a pessoa que ressuscitava. Para o povo egípcio era uma festa para o deus Osíris, que também ressuscitava.

A partir do século IX, com a conversão do povo germânico ao cristianismo, alguns símbolos das festividades pagãs foram incorporadas na festa cristã. Este é o caso do coelho, que era a representação da deusa da primavera entre os povos bárbaros. Ainda hoje, Páscoa é chamada Ostern em alemão e Easter em inglês – derivações do nome da deusa Eostre.

Essa relação do coelho com a fertilidade foi mal interpretada por ingleses até meados do século XX. Durante a festa fazia-se brincadeiras eróticas, como levantar uma mulher três vezes para ganhar um beijo.

A tradição dos ovos de páscoa

Na maioria dos povos, desde as mais remotas épocas, o ovo é símbolo de nascimento e ressurreição. Diz a lenda que Simão, o cirineu que ajudou Jesus a carregar a cruz ao Calvário, era vendedor de ovos. Ao voltar para casa, depois da crucificação, percebeu que os ovos estavam todos milagrosamente coloridos feito um arco-íris. Já o coelho era o símbolo da fertilidade no Antigo Egito. Não foi difícil, portanto, escolher para a Páscoa um símbolo que fosse popular e facilmente reconhecível. Assim, o coelho esconde ovos coloridos em ninhos, para que as crianças possam procurá-los, como presente de Páscoa.

Fonte: Gospel+ Related Posts with Thumbnails