10 de Junho/Quinta Feira
Israel atacou nesta segunda-feira um comboio composto por seis embarcações que tentavam levar ajuda humanitária aos palestinos da Faixa de Gaza. Pelos menos 19 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridos. Os ativistas pró-palestinos tentaram furar o bloqueio imposto por Israel a Gaza.
A frota era composta por mais de 700 passageiros e cumpria a última etapa de uma missão humanitária para entregar quase 10.000 toneladas de ajuda a Gaza, território submetido a um bloqueio israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do local. Os ativistas da "Frota da Liberdade" contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. O Hamas condenou o ato.
As imagens da televisão da Turquia mostram os militares invadindo uma das três embarcações turcas que faziam parte do comboio. Informações não confirmadas divulgadas pelo canal de TV Al-Aqsa, do grupo radical Hamas, destacam que os soldados israelenses mataram mais de 20 passageiros, incluindo nove turcos. A imprensa local também informou que o líder árabe israelense islamita Raed Salah ficou gravemente ferido.
Israel
O governo israelense acusou os membros da flotilha de terem provocado a violência. "Eles desencadearam a violência", declarou à AFP o porta-voz do primeiro-ministro Netanyahu, Mark Regev. "Fizemos todos os esforços possíveis para evitar este incidente. Os militares foram instruídos para uma operação policial e deviam observar o máximo de moderação", completou.
"Infelizmente fomos atacados com extrema violência por pessoas no barco, com barras de ferro, facas e tiros", destacou Regev. Segundo a rádio militar israelense, entre 10 e 14 pessoas morreram no confronto, iniciado quando alguns passageiros tentaram retirar as armas dos oficiais israelenses.
Israel afirma que, após uma verificação de segurança, a carga será enviada para Gaza pelos meios autorizados. O governo afirma que não atacou nenhum navio, apenas "cumpriu uma ordem do governo que impede que qualquer embarcação se aproxime da Faixa de Gaza sem entrar em contato com Israel". Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território. A invasão aconteceu às 4h da manhã no horário local (22h no horário de Brasília) em águas internacionais.
Assista:
Comunidade internacional
O governo da Turquia advertiu Israel para as "consequências irreparáveis" nas relações bilaterais. "Condenamos energicamente as práticas desumanas de Israel", afirma a chancelaria turca em um comunicado.
A União Europeia (UE) pediu uma "investigação completa" das autoridades israelenses sobre as circunstâncias do ataque e reiterou o pedido de uma abertura "incondicional" de Gaza à ajuda humanitária e ao comércio.A Espanha, que exerce a presidência semestral da UE, convocou o embaixador de Israel para pedir explicações. O presidente palestino Mahmud Abbas afirmou que o ataque foi "uma matança" e decretou três dias de luto nos territórios palestinos.
A Autoridade Palestina exigiu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para debater o ataque e a Liga Árabe qualificou a operação de "crime". O movimento radical palestino Hamas convocou árabes e muçulmanos a uma revolta diante das embaixadas de Israel. A censura militar israelense proibiu a divulgação de qualquer notícia sobre as vítimas provocadas pelo ataque.
Durante o fim de semana, Israel qualificou o comboio de ilegal e advertiu que apreenderia os barcos. O episódio aconteceu na véspera de um encontro em Washington entre o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Com informações da Veja / France-Presse / Globo News /O Galileo
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Israel atacou nesta segunda-feira um comboio composto por seis embarcações que tentavam levar ajuda humanitária aos palestinos da Faixa de Gaza. Pelos menos 19 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridos. Os ativistas pró-palestinos tentaram furar o bloqueio imposto por Israel a Gaza.
A frota era composta por mais de 700 passageiros e cumpria a última etapa de uma missão humanitária para entregar quase 10.000 toneladas de ajuda a Gaza, território submetido a um bloqueio israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle do local. Os ativistas da "Frota da Liberdade" contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. O Hamas condenou o ato.
As imagens da televisão da Turquia mostram os militares invadindo uma das três embarcações turcas que faziam parte do comboio. Informações não confirmadas divulgadas pelo canal de TV Al-Aqsa, do grupo radical Hamas, destacam que os soldados israelenses mataram mais de 20 passageiros, incluindo nove turcos. A imprensa local também informou que o líder árabe israelense islamita Raed Salah ficou gravemente ferido.
Israel
O governo israelense acusou os membros da flotilha de terem provocado a violência. "Eles desencadearam a violência", declarou à AFP o porta-voz do primeiro-ministro Netanyahu, Mark Regev. "Fizemos todos os esforços possíveis para evitar este incidente. Os militares foram instruídos para uma operação policial e deviam observar o máximo de moderação", completou.
"Infelizmente fomos atacados com extrema violência por pessoas no barco, com barras de ferro, facas e tiros", destacou Regev. Segundo a rádio militar israelense, entre 10 e 14 pessoas morreram no confronto, iniciado quando alguns passageiros tentaram retirar as armas dos oficiais israelenses.
Israel afirma que, após uma verificação de segurança, a carga será enviada para Gaza pelos meios autorizados. O governo afirma que não atacou nenhum navio, apenas "cumpriu uma ordem do governo que impede que qualquer embarcação se aproxime da Faixa de Gaza sem entrar em contato com Israel". Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território. A invasão aconteceu às 4h da manhã no horário local (22h no horário de Brasília) em águas internacionais.
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Comunidade internacional
O governo da Turquia advertiu Israel para as "consequências irreparáveis" nas relações bilaterais. "Condenamos energicamente as práticas desumanas de Israel", afirma a chancelaria turca em um comunicado.
A União Europeia (UE) pediu uma "investigação completa" das autoridades israelenses sobre as circunstâncias do ataque e reiterou o pedido de uma abertura "incondicional" de Gaza à ajuda humanitária e ao comércio.A Espanha, que exerce a presidência semestral da UE, convocou o embaixador de Israel para pedir explicações. O presidente palestino Mahmud Abbas afirmou que o ataque foi "uma matança" e decretou três dias de luto nos territórios palestinos.
A Autoridade Palestina exigiu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para debater o ataque e a Liga Árabe qualificou a operação de "crime". O movimento radical palestino Hamas convocou árabes e muçulmanos a uma revolta diante das embaixadas de Israel. A censura militar israelense proibiu a divulgação de qualquer notícia sobre as vítimas provocadas pelo ataque.
Durante o fim de semana, Israel qualificou o comboio de ilegal e advertiu que apreenderia os barcos. O episódio aconteceu na véspera de um encontro em Washington entre o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Com informações da Veja / France-Presse / Globo News /O Galileo
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