Bueiros abertos e pecados repentinos (Parte 2)
22 de Novembro/Segunda Feira

Ninguém que esteja lendo estas palavras está livre da tragédia do pecado repentino. Ninguém está imune a esta armadilha de perdição. Este demônio dos infernos pode escalar a mais alta parede do mosteiro, penetrar na fé mais profunda e execrar o lar mais puro.

Alguns de vocês sabem exatamente do que estou falando. Vocês poderiam descrever isto em palavras melhores que as minhas, não? Alguns de vocês, como eu, caem tão freqüentemente que o hálito de Satanás está longe de ser uma simples força de expressão. Você pede perdão a Deus tão freqüentemente que começa a pensar que o poço de misericórdia pode secar.

Quer aguçar suas defesas um pouco mais? Precisa de ajuda para reforçar sua artilharia? Já caiu no bueiro um número suficiente de vezes? Então considere as idéias a seguir.

Primeiramente, reconheça Satanás. Nossa guerra não é contra a carne e o sangue, mas contra o próprio Satanás. Faça como Jesus fez quando Satanás o tentou no deserto. Chame-o pelo nome. Arranque sua máscara. Denuncie seu disfarce. Ele aparece nos trajes mais inocentes: uma noite com os amigos, um bom livro, um filme popular, uma vizinha bonita. Mas não deixe que ele o faça de bobo! Quando o desejo de pecar mostra sua face horrível, olhe diretamente nos olhos dele e diga com firmeza: "Para trás, Satanás!". "Desta vez não, seu cão dos infernos! Já caminhei por seus becos malcheirosos antes. Volte para a cova de onde você veio!". Não importa o que acontecer, não flerte com este anjo caído. Ele vai moê-lo como trigo.

Segundo, aceite o perdão de Deus. Romanos 7 é a carta de alforria para aqueles que apresentam uma tendência a cair. Veja o versículo 15: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e, sim, o que detesto".

Parece familiar? Continue lendo. Versículos 18 e 19: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço".

Olha só, Paulo andou lendo meu diário!

"Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24).

Paulo, por favor, não pare por aí! Não há um oásis nesta sequidão da culpa? Há sim. Agradeça a Deus e beba profundamente de sua palavra enquanto lê os versículos 25 e 1 do capítulo 8: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".

Amém. Aqui está. Você leu direito. Sublinhe este versículo em sua Bíblia, se desejar. Não existe condenação para aqueles que estão em Cristo. Absolutamente nenhuma. Busque a promessa. Memorize estas palavras. Aceite a limpeza. Jogue a culpa fora, Louve a Deus e... esteja atento aos bueiros abertos.

Notas:

Traduzido por Emirson Justino da Silva
Extraído de On the Anvil, de Max Lucado. Copyright © 1995 de Max Lucado. Usado com permissão.

Fonte: http://www.irmaos.com/

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