Na noite dessa quarta-feira(12), as duas emissoras usaram seus principais programas jornalísticos para mais um round da disputa desencadeada pela reportagem feita pela TV Globo sobre o indiciamento do bispo Edir Macedo e mais nove pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus feito pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), sob acusação de desvio de recursos da instituição religiosa para a compra de empresas de comunicação e outros bens.
Jornal Nacional
O repórter investigativo César Tralli, especializado em crimes federais como tráfico de drogas, contrabando e crime organizado foi escalado para fazer a matéria que abriu a edição da noite do Jornal Nacional.
A reportagem de Tralli, deu conta que o Ministério Público vai contar com ajuda internacional para rastrear as movimentações financeiras na investigação da denúncia de lavagem de dinheiro feita contra Edir Macedo.
A matéria da Globo faz referência a reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que teria tido acesso a documentos que comprovariam a investigação de que a Igreja desviava recursos de fiéis para a compra de veículos de comunicação.
Segundo o texto narrado por Tralli “oito empresas de comunicação, entre elas a rádio e televisão Record estão entre as dez principais beneficiárias de transferências eletrônicas ou depósitos bancários que saíram da Igreja Universal do Reino de Deus.”
Jornal da Record
Ana Paula Padrão e Celso Freitas, apresentadores do Jornal da Record, chamaram três reportagens especiais que evitaram falar das denúncias feitas contra Macedo. Nas matérias, acusaram a TV Globo de manipular informações para atender aos interesses empresariais e pessoais da família Marinho.
O jornal foi encerrado com o apresentador Celso Freitas citando o trecho de uma nota oficial publicada pela Igreja Universal que diz: “A Universal afirma que confia na Justiça brasileira, que não se influencia pelo interesse de qualquer grupo, mesmo aquele que quer manter o monopólio da informação”.
FONTE:TERRA e GOSPEL+
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