As Duas Pulgas
26 de Maio/Quinta Feira

Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.

- E o quê ela disse?

- Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança.

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.


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A Violência
16 de Maio/ Segunda Feira



Fonte: http://jasielbotelho.blogspot.com

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O Capim!
12 de Maio/Quinta Feira

* Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos? -Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos...
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o
professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,
entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais
conhecido como o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'... 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é um pronome pessoal na 1ª pessoa do plural.
'Nós' é igual a EU+VOCE. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

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Operação "Mãos Limpas"
03 de Maio/Terça Feira

Uma das personagens mais intrigantes de William Shakespeare é Lady MacBeth.

Ao ouvir uma profecia que dizia que o seu marido se tornaria rei, ela o convenceu a assassinar o monarca então vigente.

Quando o ato sangrento foi levado a cabo, Macbeth ficou de consciência pesada. A esposa censurou a sua irritabilidade e ajudou-o a encobrir o crime.

O marido foi coroado rei. Mas isso não foi o fim da história. A resolução inicial de Lady MacBeth transformou-se em remorso. Ela tornou-se mentalmente instável e não conseguia parar de lavar as mãos. - Será que estas mãos nunca estarão limpas, perguntava ela. E a sua culpa acabou por levá-la ao suicídio.



A culpa é uma emoção que nos verga sempre que atravessamos uma fronteira moral.

Todos nós somos capazes de nos sentirmos culpados, quando violamos a lei de Deus escrita nos nossos corações (Leia Romanos 2:14-15).

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